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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

FUNCIONÁRIOS DO NEWTON BELLO COMEMORAM SEU DIA POR CIMA DE PAU, PEDRA E MUITO FOGO!

DIA DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO É COMEMORADO COM MUITA  ADRENALINA.
Foi no dia 28 de outubro que a galera do Colégio Newton Bello resolveu promover uma viagem em comemoração ao dia do funcionário público. O local escolhido foi o Wave Aquapark em São Mateus, empresa do grupo Valparaíso. No local, muito agradável e com piscinas à vontade, o grupo de funcionários da escola brincou e nadou à vontade durante todo o dia.



A atividade foi promovida pela direção da escola, representada na pessoa do gestor Ramilton Mesquita, e patroinado com recursos próprios.
"Foi um dia muito especial para todos e difícil de não recarregar as baterias para dar continuidade aos trabalhos da escola. Muito bom, mesmo!" Explicou uma professora da escola.

No total, foram ao passeio 82 pessoas entre adultos e crianças.
Confiram as imagens do inesquecível 28 de outubro de 2014.




 VIDA DE PROFESSOR É SOFRIDA, MESMO!


Antes da tão aguardada comemoração, os professores e funcionários tiveram um pequeno problema na estrada e, como vida de professor é dura, o grupo teve que abandonar o barco, no caso os ônibus e pegar outra condução, pois no município de Alto Alegre, em um povoado cerca de 2 km antes do perímetro urbano, um grupo de moradores fecharam a BR em protesto pela morte de um morador na noite anterior. Os revoltados queriam a construção de quebra-molas, solicitação antiga, segundo eles. 


A fila era quilométrica e revoltou os motoristas e caminhoreiros que alegavam que estavam trabalhando e não tinham que pagar pelo acidente. 
O protesto durou a manhã inteira e só foi contornado com a solicitação aceita.
Eles atearam fogo em paus e pneus no meio da rodovia e ninguém passava.
O clima era intenso mas deu tudo certo no final das contas.


 


Local onde estava interditado pelos moradores do povoado durante a volta do passeio por volta das 17h.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

CHEGOU O DIA: REAL MADRID X BARCELONA SE ENFRENTAM NESTE SÁBADO

Raio-X do clássico: Neymar "sobra" em confronto e põe o Barça em vantagem

Brasileiro supera James Rodríguez com folgas na opinião de especialistas e ajuda catalães a vencerem o Real Madrid por 5 a 2 nas comparações jogador por jogador

Por Rio de Janeiro
Chegou o jogo mais aguardado do Campeonato Espanhol. Real Madrid e Barcelona se enfrentam neste sábado, prometendo, como de costume, muito mais que três pontos na tabela de classificação. A estreia de Luis Suárez no time catalão e um novo embate entre Cristiano Ronaldo e Lionel Messi vão atrair olhares de todo o mundo, assim como a presença de mais de uma dezena de estrelas que pisarão no gramado do Santiago Bernabéu a partir das 14h (de Brasília). Num exercício de comparação, o GloboEsporte.com colocou frente a frente os 11 prováveis titulares de cada uma das equipes para um duelo teórico. Deu Barça.
Os catalães venceram por 5 a 2 com grande contribuição brasileira. O lateral-direito Daniel Alves e o atacante Neymar superaram seus adversários com folga na opinião de três especialistas: Sergi Font Diaz, do “Marca”, Roger Torello, do “Mundo Deportivo”, e Victor Canedo, repórter de Futebol Internacional do GloboEsporte.com.
Outro “invicto” foi o meia Andrés Iniesta - houve ainda quatro empates, incluindo Cristiano Ronaldo x Messi. Cabe ressaltar que os merengues não terão o galês Gareth Bale, lesionado, enquanto Busquets se recupera de problemas físicos e pode dar lugar a Javier Mascherano no meio-campo catalão.

- O Barcelona tem sido mais convincente, mas ainda precisa ser provado contra um grande time, pois no único grande teste perdeu para o Paris Saint-Germain (pela Liga dos Campeões). Acredito que os times estão bem equilibrados, mas o duelo será decidido no meio de campo, onde o Barça se mostra mais entrosado – opinou Roger Torello.

Com 22 pontos, o Barcelona lidera o Campeonato Espanhol após oito rodadas e ainda não pode ser alcançado pelo arquirrival, com 18 pontos. O Sevilla, vice-líder, com 19, é o intruso entre a dupla. O GloboEsporte.com acompanhará o jogaço no Bernabéu em Tempo Real a partir das 13h30 (de Brasília). A bola rola às 14h.
Raio-X Real Madrid x Barcelona (Foto: Editoria de arte)

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Mongólia Bike Challenge: 900km de aventuras, aprendizados e emoções


Breno Bizinoto Eu Atleta (Foto: Danielle Baker) 

Único representante brasileiro na competição que reúne os melhores atletas de ciclismo do mundo, Breno Bizinoto conta sua experiência na ultramaratona

Breno Bizinoto é o primeiro representante do Brasil
no Mongólia Bike Challenge (Foto: Danielle Baker)
 
A ideia de competir 900km com os melhores atletas de mountain bike do mundo durante sete dias parece elevar o esporte ao extremo. Os desafios e novidades encontrados na quinta edição do Mongólia Bike Challenge beiram o infinito, e se consagram como extremos em se falando de distâncias, temperatura, superação de limites, riquezas naturais, cultura e história.
A apresentação da corrida começou com uma cerimônia na qual os atletas e organizadores se apresentaram, resumindo brevemente o que estava por vir. Havia 79 atletas de 23 países com histórias completamente diferentes e algumas paixões em comum.
A organização falou muito sobre o evento, mas falou pouco sobre os 900km que iríamos enfrentar. “Não criem nenhuma esperança para esta corrida. Tudo pode acontecer, portanto estejam preparados”. O silêncio reinou naquele momento. No fundo, eu já sabia que tudo pode acontecer em uma ultramaratona. Mas, ao longo dos sete dias, eu vi que deveria ter levado aquela recomendação ainda mais a sério.
Um dia antes da primeira etapa, fomos levados ao Complexo da Estátua de Chingiss Khan, o maior imperador da Mongólia. A sua história é repleta de curiosidades, e ele é homenageado em todo o país. O lugar é um dos mais bonitos que eu já vi, o monumento é magnífico e o horizonte é repleto de montanhas. A largada seria no dia seguinte, no mesmo local. Eu não tinha ideia se conseguiria um pódio ou não. Eu estava aceitando até a hipótese de não conseguir completar a corrida, mesmo com experiência em maratonas, ultramaratonas e provas de endurance. Mas, como único representante do Brasil, eu queria muito mostrar ao mundo como está o nível do MTB por aqui.
Procurei mapear meus adversários logo ali. Vi diversos atletas que aparentavam ser da minha categoria, 18 a 32 anos. Tinha um inglês forte, braços definidos e postura impecável. Logo vi que eu seria aniquilado. Havia um trio de chineses que não entendiam uma palavra do que a gente falava. Tinha um espanhol que também aparentou ser muito experiente...  Assim fui medindo as possibilidades de me destacar ou afundar na categoria.
Mongolia Bike Challenge 2014 (Foto: Danielle Baker)Estátua de Chingiss Khan, imperador da Mongolia: local da largada da primeira etapa (Foto: Danielle Baker)
Nesta noite, correu o boato que um italiano saiu para treinar no dia anterior e ficou perdido nas montanhas, passando a noite por lá. Fui tentar identificar quem era. Ele estava desconsolado e cansado. Disse que foi treinar nas montanhas, andou 20km para fora da cidade e, quando retornou, viu que estava perdido. O sol se pôs, e ele foi o primeiro a experimentar o frio que faz lá em cima. Ele ficou sem nenhuma fonte de iluminação e disse que era impossível observar os caminhos.
Assim que a noite caiu por completo, ele viu uma fogueira e, com muita dificuldade, chegou até ela. Foi recebido por três mongóis que tinham muita dificuldade em entender o que ele falava. Eles só tinham água e amendoins. Eles não deixaram o italiano tentar voltar para a cidade, pois era muito perigoso caminhar pela montanha sem luz, havia buracos e animais selvagens, como lobos. Além disso, a temperatura chega a -10°C nesta época do ano. Ele poderia ter morrido!
O italiano passou a noite sem dormir, porque mesmo com a fogueira e os amendoins, foi dominado pelo frio, pela fome e pelo medo. Quando o sol nasceu, ele aprendeu o caminho de volta para a cidade. Sua longa pedalada totalizou mais de 100km.
Mongolia Bike Challenge 2014 (Foto: Danielle Baker)Os 79 competidores de 23 países diferente posam para foto após a apresentação da prova(Foto: Danielle Baker)
Assim que ele entrou no perímetro urbano, foi recebido pelo exército da cidade. O cara estava com fome, frio, sono, medo, e se deparou com um militar apontando uma arma para a sua cabeça, falando uma língua impossível de entender. Ele me disse que chorou muito. Os militares sabiam que ele não era um cidadão local, e suspeitaram que estivesse entrando ilegalmente no país, de bicicleta mesmo.
Quem já competiu uma ultramaratona sabe o quanto é importante se resguardar e descansar antes da prova, comer e dormir bem e ficar longe de qualquer estresse. Tive muita pena de ver que ele já ia começar a corrida assim, com uma chance imensa de se dar mal e abandonar. Além disso, ele não tinha experiência com maratonas e ultramaratonas. Fiquei triste por ele.
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Mongolia Bike Challenge 2014 (corrigido) (Foto: Divulgação)

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

PESQUISA ELEITORAL POR REGIÃO E NÚMERO DE ELEITORES



 CÁLCULOS DE UM PROFESSOR!
Bem, se a eleição fosse hoje e os dados coletados pelos institutos Datafolha e IBOPE estiverem corretos, Dilva Roussef venceria com pocuco mais de 3,7 milhões de votos à frente, o que representa um país dividido ao meio, haja visto que a decisão se configuraria em 51,3% a 48,7%.
No entanto há que se declarar que a diferença de 70% contra 30% no Nordeste deve ser fator decisivo para a campanha petista. Acredito que os dados representam uma diferença fabulosa e, em bom "dilmês" fabulante, haja visto que nem no primeiro turno ela atingiu este patamar e, segundo pesquisas, 64% dos eleitores de Marina Silva migrariam para o candidato tucano. A verdade é que somente no domingo teremos a certeza se a corrupção vai continuar ser o destaque das mídias, pois os partidos aliados do governo (PT e PMDB) ou se o reprentante do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que controlou a inflação e estabilizou o país para o Lula deslanchar.
Só saberemos domingo. Aguardem:







Aumenta em 7 milhões número de eleitores brasileiros
O eleitorado brasileiro cresceu 5,17% nos últimos quatro anos, saltando de 135.804.433 votantes, em 2010, para 142.822.046 eleitores, divulgou hoje (29) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Região Sudeste concentra o maior número de pessoas aptas a votar, 62.042.794 (43,44%), seguida do Nordeste, 38.269.533 (26,80%), Sul, 21.117.307 (14,79%), Norte, 10.801.178 (7,57) e Centro-Oeste, 10.238.058 (7,17).
Com 898 eleitores, a cidade de Araguainha (MT) é o menor colégio eleitoral do país, de acordo com TSE. Já São Paulo, com 8.782.406 eleitores, é o maior colégio eleitoral municipal. No pleito de 2014, os eleitores residentes no exterior somam 354.184, 0,25% do total do país. Em relação à disputa de 2010, houve um crescimento expressivo, de 76,75% do total de votantes fora do Brasil. Esses eleitores estão em 118 países – quase a metade, nos Estados Unidos.
Para o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, o crescimento de votantes fora do Brasil cresceu devido à maior divulgação e à abertura de consulados brasileiros. “Penso que houve maior divulgação dessa possiblidade de voto no exterior e um aprimoramento da relação com o Itamaraty, facilitando e ampliado o acesso de brasileiros no exterior aos nossos consulados. Também houve um incremento grande do número de consulados nos países com que o Brasil tem relações diplomáticas.”
Segundo o TSE, a maioria do eleitorado brasileiro é formada por mulheres, com 74.459,424 (52,13%), enquanto os homens somam 68.247.598 (47,79%). Em 2010, as mulheres eram 70.252.943 (51.82%) e os homens, 65.282.009 (48,07%).
REGIÃO
QUANTIDADE
SUDESTE
62.042.794 (43,44%)
NORDESTE
38.269.533 (26,80%)
SUL
21.117.307 (14,79%)
NORTE
10.801.178 (7,57)
CENTRO-OESTE
10.238.058 (7,17)

PESQUISA ELEITORAL POR REGIÃO
REGIÃO
CANDIDATO
AÉCIO NEVES
DILMA ROUSSELF
SUDESTE
34.743.964,64 (56%)
27.298.829,36 (44%)
NORDESTE
11.480.859,9 (30%)
26.788.673,1 (70%)
SUL
12.881.557,27 (61%)
8.235.749,73 (39%)
NORTE
4.536.494,76 (42%)
6.264.683,24 (58%)
CENTRO-OESTE
5.733.312,48 (56%)
4.504.745,52 (44%)
TOTAL
69.376.189,05 (48,7%)
73.092.680,95 (51,3%)

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

MOTO CLUB PERDE E DÁ ADEUS AO ACESSO A SÉRIE C

Tombense 2 x 0 Moto Club – Show, golaços e acesso garantido no Centenário

No ano em que completou 100 anos, Tombense consegue o histórico acesso para a Série C de 2015

Tombos, MG, 19 (AFI) – Independente do acesso do Tupi ou não, Minas Gerais terá representante no Campeonato Brasileiro da Série C. Isso porque na tarde deste domingo, no estádio Antônio Guimarães, em Tombos, o Tombense venceu o Moto Club por 2 a 0 e se garantiu nas semifinais do Campeonato Brasileiro da Série D. Ao mesmo tempo, o clube mineiro garantiu o acesso.

No jogo de ida, os dois times tinham empatado por 2 a 2, por tanto, com a vitória em casa neste domingo, o Tombense, do técnico Eugênio Souza, pôde fazer a festa. Será a primeira vez que o clube disputará a Série C.
Agora, nas semifinais, o Tombense enfrenta o Confiança, com o primeiro jogo em Tombos e o segundo em Itabaiana, no Sergipe. Isso porque somadas todas as fases, o time sergipano teve melhor campanha que o clube mineiro.

O JOGO
Atuando com o apoio de sua torcida, o Tombense entrou em campo como o favorito a conquistar o acesso. Assim que a bola começou a rolar, já foi possível perceber que o time mineiro daria trabalho ao Moto Club. Aos nove minutos, Francismar levantou uma falta para dentro da área e depois de confusão, a bola sobrou para Élvis. O atacante chutou e Ruan fez grande defesa.
Os dois gols do acesso do Tombense foram muito bonitos
Os dois gols do acesso do Tombense foram muito bonitos
No lance seguinte, aos dez minutos, o Tombense mais uma vez ficou perto do gol. Desta vez foi o camisa 9 Daniel Amorim que recebeu o passe, sozinho dentro da área e chutou a queima roupa. O goleiro do time maranhense fez uma outra grande defesa.De tanto insistir, o time de Tombos conseguiu abrir o placar aos 31 minutos. E não poderia ser com outro personagem, senão com o artilheiro Daniel Amorim. Élvis avançou pela direita, cruzou para dentro da área e o camisa 9 subiu sozinho, para de cabeça marcar o gol.

SEGUNDO TEMPO MAIS FRACO
Na segunda etapa, esperava-se que o time de Edson Porto viesse mais ligado, para conseguir o empate e brigar pela vitória, mais isso não aconteceu. Quem assustou logo de início foi o Tombense. Fernando Fonseca falhou e a bola sobrou para Daniel Amorim, que arriscou um chute que tirou tinta da trave.
O jogo perdeu em emoção e o Moto Club só chegava em bolas paradas e cruzamentos. Em uma dessas chances, aos 24 minutos, Henrique cruzou para o meio da área e Fabiano cabeceou por cima do gol.
Aos 35 minutos, o time mineiro teve a melhor oportunidade da segunda etapa. Élvis fez grande jogada pela esquerda, deixou um adversário para trás e rolou para Francismar. O camisa 10 soltou uma bomba e Ruan fez grande defesa, salvando o Moto Club.
Conforme o tempo foi passando, o time maranhense percebeu que estava quase impossível reverter o resultado e se entregou. Assim, o Tombense chegou ao segundo gol aos 39 minutos. O atacante Élvis recebeu dentro da área e de calcanhar, balançou as redes, um verdadeiro gol de placa.

Ficha Técnica

Fase
Quartas-de-final
Rodada
2ª rodada
Data
19/10/2014
Horário
17h00
Local
Estádio Antônio Guimarães - Tombos (MG)
Árbitro
Felipe Gomes da Silva (PR)

Assistentes
Dibert Pedrosa Moises (RJ) e Jackson Massarra dos Santos (RJ)

Cartões Amarelos
Tombense-MG: Mateus, Heitor , Wellington
Moto Club-MA: Pierre

Cartões Vermelhos
Moto Club-MA: Curuca
Gols
Tombense-MG: Daniel Amorim 31' 1T, Élvis 39' 2T
Tombense-MG
Darley;
Juninho, Wellington, Heitor e Mazinho;
Mateus, Coutinho, Joilson e Francismar;
Daniel Amorim (Anselmo) e Elvis.
Técnico: Eugênio Souza
Moto Club-MA
Ruan;
Dieguinho, Fernando Fonseca, Fred e Deca (Maranhão);
Pierre, Cléo (Felipe), Coruca e Gabriel (Henrique);
João Neto e Fabiano.
Técnico: Edson Porto

sábado, 18 de outubro de 2014

ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS: AÉCIO NA FRENTE, SEGUNDO PESQUISA

Aécio Neves abre vantagem de 13 pontos sobre Dilma Rousseff

Aecio Neves
Exame
Pesquisa do instituto Sensus divulgada nesta sexta-feira mostrou o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, com grande vantagem sobre a presidente Dilma Rousseff, que tenta a reeleição pelo PT.
Segundo o levantamento, divulgado no site da revista Isto É, Aécio tem 56,4 por cento dos votos válidos (que excluem brancos, nulos e indecisos), contra 43,6 por cento de Dilma.
Na pesquisa anterior, a vantagem do tucano era um pouco maior: 58,8 a 41,2 por cento.
Pelo eleitorado total, o placar favorável a Aécio é de 49,7 a 38,4 por cento –na semana passada era de 52,4 a 36,7 por cento. Os eleitores que planejam votar em branco ou anular seus votos ou estão indecisos somam 12 por cento, ante 11 por cento no levantamento anterior. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
As pesquisas mais acompanhadas pelos analistas, Datafolha e Ibope, divulgaram na quarta-feira passada levantamentos que mostravam empate técnico, mas com vantagem numérica para Aécio.
Pelo eleitorado total, o placar favorável ao tucano era de 45 a 43 por cento; pelos votos válidos era de 51 a 49 por cento. A margem de erro das duas pesquisas é de 2 pontos percentuais.
No levantamento divulgado nesta sexta-feira, o Sensus ouviu 2.000 eleitores em 136 municípios, entre terça-feira e esta sexta-feira.

Fonte: blog marrapá

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Ex-atleta olímpica do salto com vara muda de sexo e vira personal trainer

Yvonne Buschbaum parou de competir em 2007 para se preparar para a mudança de sexo. Sete anos depois, se chama Balian e tem uma aparência muito diferente


No dia 21 de novembro de 2007, a atleta Yvonne Buschbaum, do salto com vara, anunciou sua aposentadoria do esporte aos 27 anos. O motivo? Queria se dedicar a um sonho de infância: mudar de sexo. Quase sete anos depois, rebatizada como Balian, uma homenagem ao personagem de Orlando Bloom no filme "Reino dos Céus", é homem e não abandonou o esporte, trabalha como personal trainer.

Pelas fotos atuais, não dá para dizer que Balian já foi mulher. Ainda como Yvonne, terminou na sexta colocação do torneio de salto com vara nas Olimpíadas de Sydney, na Austrália, em 2000. Ele afirmou que, durante anos, sentiu que vivia no corpo errado e disse que não quer se esconder.

- Tenho consciência de que a transexualidade é um assunto que está às margens da sociedade, mas não quero ser parte desta marginalização. Não quero, muito menos, viver às escondidas - comentou.
Montagem Yvonne Buschbaum / Balian Buschbaum (Foto: Editoria de arte)Montagem Yvonne Buschbaum / Balian Buschbaum (Foto: Editoria de arte)

Além da participação nos Jogos de Sydney em 2000, Balian, ainda como Yvonne, foi sexto lugar no Mundial Indoor de Lisboa, em Portugal, e sétimo no Mundial de Edmonton, no Canadá, no mesmo ano. Em 2002, ficou em segundo no Europeu Indoor em Viena, na Áustria, e, na Alemanha, pegou bronze no Europeu. Em 2003, terminou o Mundial de Paris, na França, em sexto.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

No Datafolha e no Ibope, Aécio tem 51%, e Dilma, 49% dos votos válidos



Ibope + Datafolha - 15.10Pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas nesta quarta-feira (15) mostram que o candidato do PSDB, Aécio Neves, tem 51%, e a candidata do PT, Dilma Rousseff, 49% dos votos válidos no segundo turno da disputa para a Presidência da República. A margem de erro das duas pesquisas é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Por isso, os dois estão empatados tecnicamente.
Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.
Em votos totais, Aécio tem 45% e Dilma, 43%, em ambas as pesquisas, o que configura um empate técnico dentro do limite da margem de erro.
Confira todos os números:

Ibope (veja a pesquisa completa)

VOTOS VÁLIDOS
Aécio – 51%
Dilma – 49%

VOTOS TOTAIS
Aécio Neves (PSDB) - 45%
Dilma Rousseff (PT) - 43%
Branco/nulo - 7%
Não sabe/não respondeu - 5%

O Ibope ouviu 3.010 eleitores em 204 municípios entre os dias 12 e 14 de outubro. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01097/014.

Datafolha (veja a pesquisa completa)

VOTOS VÁLIDOS

Aécio – 51%
Dilma – 49%

VOTOS TOTAIS
Aécio Neves (PSDB) - 45%
Dilma Rousseff (PT) - 43%
Em branco/nulo/nenhum - 6%
Não sabe - 6%

O Datafolha ouviu 9.081 eleitores em 366 municípios nos dias 14 e 15 de outubro. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01098/2014.

HOJE É NOSSO DIA! PARABÉNS PRA NÓS!


terça-feira, 14 de outubro de 2014

'Não sou gênio', diz brasileiro aluno na melhor universidade do mundo

Caltech (EUA) lidera ranking mundial de universidades pelo 4º ano seguido.
Brasileiros contam como é a rotina puxada de estudos no instituto.

Cauê Fabiano Do G1, em São Paulo
Victor Venturi passou em 6 universidades, mas escolheu o Caltech para cursar Engenharia Mecânica na Califórnia (EUA) (Foto: Victor Venturi/Arquivo Pessoal)Victor Venturi passou em 6 universidades, mas escolheu o Caltech para cursar Engenharia Mecânica na Califórnia (EUA) (Foto: Victor Venturi/Arquivo Pessoal)
O Instituto de Tecnologia da Califórnia, também conhecido como “Caltech”, foi eleito pelo quarto ano consecutivo a melhor universidade do mundo, de acordo com o ranking divulgado no início do mês pelo Times Higher Education. O Caltech, que deixou para trás nomes famosos como Harvard, Oxford, Stanford e Cambridge, tem cinco estudantes brasileiros atualmente.
A instituição é uma verdadeira “pequena notável” no meio acadêmico, contando com 2.181 alunos, sendo atualmente 977 de graduação e 1.204 de pós-graduação (incluindo mestrado, doutorado e pós-doutorado). São apenas três alunos para cada professor.
O Caltech recebeu 6.625 inscrições para o processo seletivo da turma de 2018, o que representa mais de três vezes o número de alunos em todo o instituto. Dois dos cinco brasileiros que estudam na universidade contaram ao G1 como conseguiram uma vaga no Instituto, os esforços para acompanhar a puxada rotina de estudos e as dicas para quem deseja estudar no exterior.
"O pessoal aqui é bem competitivo. Mas, se nós não fôssemos competitivos, não seríamos os primeiros do mundo", diz Victor Venturi, de 19 anos, que considera o clima de disputa entre os alunos positivo para fazer o diferencial do Caltech. "Nós somos pessoas competitivas, mas numa ideia de competição saudável. A gente dá o melhor que a gente consegue, e temos ciência do que estamos fazendo", explicou o jovem.
No segundo ano do curso de engenharia mecânica e presidente do clube de xadrez do Caltech (ou 'a' Caltech, para alguns dos íntimos que preferem usar o termo universidade a instituto), Victor Venturi revelou que seu interesse pela área e o desejo de estudar fora começaram quando ainda estava no 7º ano do ensino fundamental. Ele participou de competições na área de exatas, nas quais conquistou 3 ouros e 3 bronzes na Olimpíada Paulista de Matemática, e viu palestras sobre estudar fora do país, o que serviu como motivação para se dedicar a processos seletivos internacionais durante o ensino médio.
"Foram três anos de muito trabalho, muitos estudos, de sentar a bunda na cadeira e ficar com ela ‘chata’ de tanto se preparar", brincou Victor, durante a conversa, após o término de uma aula a respeito de equações diferenciais.

Mesmo após passar em 1º lugar na Unicamp, ser aprovado na Escola Politécnica da USP (onde chegou a iniciar o curso) e na UFSCar, além de ser também admitido nas universidades de Columbia e Duke, nos EUA, e a Universidade de Toronto, no Canadá, Victor escolheu estudar no pequeno instituto na cidade de Pasadena, na Califórnia, principalmente pela posição no ranking mundial e a oferta de bolsas. "A Caltech é um pouco mais gentil quanto a bolsas, um pouco mais generosas do que as universidades em geral", revelou o brasileiro.
No ensino médio, eu era um dos melhores da escola e, agora aqui, a ideia de melhor aluno não existe, porque todos eram melhores alunos em suas escolas, e todo mundo é incrivelmente esforçado e inteligente. Então aqui a expressão melhor aluno não faz sentido"
Victor Venturi,  aluno de engenharia
da Caltech
"Não sou nenhum gênio, sou apenas um aluno esforçado. E vou dizer: têm bastante gênios aqui na Caltech, que conseguem levar uma vida realmente tranquila, sem estudar tanto. Não são muitos, mas eu não sou um deles. Tenho que ser bem esforçado, organizado, bem disciplinado", reiterou Victor, que enxerga um modelo mais abrangente a respeito das mentes brilhantes que estudam na universidade.
"É muito interessante que, por exemplo, no ensino fundamental, eu era o melhor aluno da escola. No ensino médio, eu era um dos melhores da escola e, agora aqui, a ideia de melhor aluno não existe, porque todos eram melhores alunos em suas escolas, e todo mundo é incrivelmente esforçado e inteligente. Então aqui a expressão melhor aluno não faz sentido", destacou.
Rotina
'Se nós não fôssemos competitivos, não seríamos os primeiros do mundo', avaliou Victor Venturi (Foto: Victor Venturi/Arquivo Pessoal)'Se nós não fôssemos competitivos, não seríamos os primeiros do mundo', avaliou Victor Venturi (Foto: Victor Venturi/Arquivo Pessoal)
O ritual diário é o mesmo adotado por alunos na maioria das universidades, mas até certo ponto - acordar, banho, café da manhã e partir para a aula. Contudo, o término do período é somente uma formalidade, já que, para acompanhar o ritmo do instituto, é preciso uma dedicação em tempo integral - às vezes em ritmos nem tão saudáveis, como noites de estudo em claro, ou "noitadas", como Victor gosta de definir.
Como as tarefas, em forma de listas de exercícios, são bastante comuns e contam como parte da nota, além das provas, é bastante comum que os alunos se juntem para resolver os problemas, em um sistema chamado de "Collaboration Policy", ou política de colaboração, em tradução livre.
Caltech fica na região de Los Angeles
"As listas são extremamente difíceis, em especial se comparadas com outras universidades em geral. Juntamos um grupo de 5 a 10 amigos e vamos na biblioteca ou no quarto de algum deles e passamos a noite fazendo as listas e trabalhando nelas. É de fato muito difícil, mas, em geral, é bastante divertido", destacou o estudante, revelando em tom de modéstia que não se enquadra entre os "crânios" da instituição. O clima de boa vizinhança do Instituto, no entanto, não abre espaço para "corpo mole".
'Casa' pequena e boa fofoca
Prédio do Centro Cahill de Astrociência e Astrofísica no campus do Caltech em Pasadena, na Califórnia (EUA) (Foto: Tales Caldas/Arquivo Pessoal)Prédio do Centro Cahill de Astrociência e Astrofísica no campus do Caltech em Pasadena, na Califórnia (EUA) (Foto: Tales Caldas/Arquivo Pessoal)
De acordo com a instituição, o campus do Instituto de Tecnologia da Califórnia possui apenas 50 hectares (cerca de 500 metros quadrados), um nanico em comparação aos 800 hectares da Cidade Universitária, em São Paulo. Além de deixar os estudantes mais próximos e facilitar o contato com os professores, que almoçam no refeitório comum e dedicam horas do dia para receber os alunos, o clima mais intimista da instituição facilita que a "boa fofoca" se espalhe rápido - não o clássico "quem ficou com quem", mas sim a respeito de avanços científicos ocorridos dentro do campus.
"Você fica sabendo de tudo que acontece no campus rapidinho. Se alguém acabou de descobrir um novo composto químico que tem propriedades X e Y, você vai saber no dia, porque tem um amigo que trabalha naquele laboratório que o professor descobriu esse composto", exemplificou, destacando que o tamanho reduzido também acaba tornando a universidade menos burocrática.
Victor está se decidindo entre as áreas de nanotecnologia e robótica e com planos de cair de cabeça no mundo acadêmico e conseguir um PhD nos EUA - ainda que diga que cientistas, em geral, são "meio capengas, meio pobrinhos". Ele afirmou que alunos que desejam estudar no exterior precisam focar nos estudos desde cedo, buscando diferenciais e lembrando da importância da interdisciplinaridade.

"Seja um bom aluno, top 5 do seu ano na escola. E não só um aluno que estude, e que faça outras coisas que não seja sentar a bunda na cadeira. As universidades americanas estão interessadas em pessoas que fazem muitas coisas. Ser um aluno mente aberta", recomendou Victor, sublinhando que, caso o destino seja a Califórnia, pode ser mais difícil conviver com a comida muito apimentada do que com a saudade dos parentes do Brasil.
Passar sem colar
O brasileiro Tales Caldas escolheu o Caltech para realizar seu doutorado na área de nanofotônica (Foto: Tales Caldas/Arquivo Pessoal)O brasileiro Tales Caldas escolheu o Caltech para realizar seu doutorado na área de nanofotônica (Foto: Tales Caldas/Arquivo Pessoal)
O brasileiro Tales Caldas, Capitão Engenheiro da Força Aérea Brasileira, de 34 anos, também escolheu a universidade californiana para estudar. Ele faz doutorado na área de Nanofotônica (que estuda o comportamento da luz em escala nanométrica), e pretende utilizar o conhecimento adquirido no exterior para produzir um retorno acadêmico ao Brasil, por meio do IEAv (Instituto de Estudos Avançados), organização militar do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), onde trabalhava.
"No IEAv, eu trabalhava com pesquisa na área de sensores à fibra óptica, e a ideia é fazermos com que o Brasil se torne tecnologicamente independente de outros países nesta área", disse Caldas. "No desenvolvimento desses sensores, um dos próximos passos para evoluir tecnologicamente é tentarmos produzir circuitos óticos integrados dentro do Brasil. Caltech tem grande experiência na área de micro e nanofabricação, conhecimento necessário para a fabricação destes circuitos."
Caldas, que mora com a esposa brasileira e os dois filhos, com 3 anos e o segundo com 11 meses, este último nascido nos EUA, garantiu que tentou encontrar pontos negativos na universidade, lamentando apenas a falta de "calor humano" dos estudantes, característica brasileira em falta no resto mundo, mas preferiu destacar os 33 prêmios Nobel obtidos por acadêmicos do Caltech e o "Código de Honra" obedecido pelos estudantes. "Aqui os alunos não 'colam' nas provas, não copiam listas de exercícios, entre outros aspectos de conduta. Isso acaba moldando o perfil dos alunos que aqui se formam, que tendem a ser profissionais mais éticos e dedicados", contou.
Busto do físico Robert Andrews Millikan, o primeiro dois 33 vencedores do Prêmio Nobel do Caltech (Foto: Tales Caldas/Arquivo Pessoal)Busto do físico Robert Andrews Millikan, o primeiro
dos 33 vencedores do Prêmio Nobel do Caltech
(Foto: Tales Caldas/Arquivo Pessoal)
Receita de sucesso
A partir da sua experiência no exterior, Tales afirma que, mesmo com os acertos das instituições de ensino brasileiras, as universidades americanas dão lições importantes sobre a postura que deve ser adotada diante dos alunos, a valorização dos professores e o investimento em estrutura, que acabam influenciando diretamente na qualidade da produção científica da instituição.

"A faculdade tem que valorizar o aluno, mas ao mesmo tempo 'não passar a mão na sua cabeça'. Em contrapartida, o aluno também tem que ser cobrado como um adulto, e a universidade não deve permitir que profissionais se formem com lacunas em sua formação. Os professores também devem ser valorizados, e não simplesmente tratados como funcionários de uma empresa. Provavelmente ali se encontra a maior riqueza de uma universidade", enumerou. "Por último, investimento na estrutura. Prédios novos sempre são um fator motivador. Equipamentos modernos, manutenção das verbas para pesquisa são fatores que muitas vezes definem o sucesso ou o fracasso de uma pesquisa."
Os brasileiros não escondem a responsabilidade de estudar na instituição "tetracampeã do mundo". "Me veio à mente algumas vezes: 'caramba, eu ainda não acredito que eu consegui estar aqui'. O fato de Caltech ter sido eleita a melhor do universidade do mundo só aumenta a minha responsabilidade", comentou Tales Caldas, dizendo que o maior prêmio, sem dúvida, será obter o diploma do instituto após defender sua tese de doutorado. "É uma experiência ímpar. Ter a possibilidade de estudar aqui e conhecer todas essas pessoas brilhantes que trabalham e estudam aqui é fantástica", finalizou Victor Venturi.