Outros 26 casos foram descartados e 143 seguem em investigação.
Secretaria diz que redução nos números ocorreu pelos novos critérios.
Causas do surto no Brasil ainda estão sendo
investigadas (Foto: jornal hoje)
investigadas (Foto: jornal hoje)
De acordo com a secretaria, todas as crianças nascidas com perímetro cefálico (PC) igual ou inferior a 32 centímetros, devem ser consideradas notificadas com microcefalia. No entanto, os casos confirmados de microcefalia somente depois dos exames de imagem solicitados pelo Ministério da Saúde.
São Luís lidera o ranking de municípios maranhenses com maior número de casos confirmados. Até agora foram 12 confirmações. Paço do Lumiar segue em segundo lugar (4 casos) e Mata Roma e Presidente Dutra tiveram dois registros. São José de Ribamar, Presidente Vargas, Anapurus, Axixá, Coroatá, Lagoa Grande, Miranda, Paraibano, Urbano Santos, Apicum-Açu, Colinas e Vargem Grande.
Microcefalia
A microcefalia é um quadro em que bebês nascem com o cérebro menor do que o esperado (perímetro menor ou igual a 32 cm) e que compromete o desenvolvimento da criança em 90% dos casos. As causas exatas do surto no Brasil ainda estão sendo investigadas, mas há fortes evidências de que o zika vírus tenha relação com o surto.
Ele circula no país desde maio do ano passado e uma das hipóteses é que chegou aqui junto com turistas que vieram para a Copa do Mundo. Os casos de microcefalia coincidem com áreas em que o vírus circulou no ano passado.
Transmissão
O vírus zika é transmitido especialmente por mosquitos infectados, principalmente o mosquito da dengue, o Aedes aegypti. A maioria das pessoas não tem sintomas, mas quando surgem são principalmente erupções na pele, olhos vermelhos e dores no corpo. Eles desaparecem em até uma semana, em geral.
Em novembro, o governo declarou estado de emergência em saúde pública no país por causa do aumento de casos de microcefalia no Nordeste
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