Com boas atuações de Ramon, Marquinhos, Rafael Mineiro e Olivinha, que juntos anotaram 52 pontos, rubros-negros fazem 83 a 77 e abrem final do NBB com 1 a 0
- A gente fez uma grande partida. A gente sabia que seria muito difícil, mas jogamos com qualidade e saímos com a vitória. Agora, são dois jogos em casa. Espero que nossa torcida lote o ginásio para vencermos os próximos jogos também - disse o ala-pivô Olivinha, cestinha do Flamengo, com 16 pontos.
Olivinha tenta jogada sob a marcação de Hettsheimeir e Jeferson (Foto: Luiz Pires/LNB)
Para um time que disputou cinco jogos duríssimos contra Mogi, até que o Flamengo suportou bem o ritmo alucinante dos primeiros 10 minutos. Assim como Bauru não sentiu tanto o fato de ter ficado 11 dias sem entrar em quadra. O que faltou mesmo às duas equipes foi pontaria. Pelo menos na primeira metade do quarto. Se os cariocas foram um pouco melhores nas bolas de três, os donos da casa cometeram menos erros nos arremessos de dois. Por isso dominaram os três minutos finais e venceram por 19 a 14.
Com menos opções no banco de José Neto, Demétrius tirou o máximo de seus titulares e só trocou no começo do segundo quarto. Entraram Leo Meindl e Murilo, que passou no teste e foi para o jogo. Já o treinador rubro-negro manteve sua forma de comandar a equipe e rodou bastante. O quinteto ideal demorou para encaixar, como tem acontecido com uma certa frequência nesses playoffs, mas o ajuste veio com as entradas de Marcelinho, Gegê e Rafael Mineiro. Os atuais tricampeões viraram o marcador com uma bandeja do camisa 12, abriram cinco pontos e fizeram Demétrius parar o jogo.
Marquinhos supera Robert Day, do Bauru, durante investida no ataque do Fla (Foto: Luiz Pires/LNB)
A parada surtiu efeito,
e, com Hettsheimeir inspirado no quarto, o time paulista fez uma
corrida de 7 a 0, buscou o resultado e retomou a ponta justamente numa
bola de três do pivô de Bauru. Mas o Flamengo não estava morto. Com um
arremesso certeiro de Mineiro e outro de três de Marcelinho, seu
primeiro e único no primeiro tempo, os rubro-negros fizeram cinco pontos
seguidos e abriram quatro de frente. O jogo então passou a ser um toma
lá dá cá nos dois minutos, e a liderança mudou de lado outras duas vezes
antes de Bauru garantir a vitória parcial por 39 a 38.O Flamengo voltou do intervalo disposto a resolver logo a parada. Com um garrafão pesado, composto por Olivinha, Rafael Mineiro e Jerome Meyinsse, os cariocas dominaram os quatro minutos iniciais, fizeram 12 a 4 e abriaram sete de vantagem. Demétrius deixou o jogo correr, mas colocou Leó Meindl no lugar de Paulinho e puxou Alex para a função de armador. A troca deu certo e uma cesta de Hettshiemeir e outra de três de Jefferson, os donos da casa cortaram a diferença para apenas dois. A virada veio no ataque seguinte.Com uma jogada de cesta e falta, Murilo recolocou Bauru na frente.
Alex tenta passar pelos flamenguistas Rafael Mineiro e Marcelinho (Foto: Luiz Pires/LNB)
Se o jogo já era
bom, pegou fogo de vez e assim como no final do segundo quarto a
liderança teimava em mudar de lado a todo instante. Foram cinco trocas
ao todo. A primeira com Marcelinho, que recebeu falta de Robert Day e
converteu os dois lances livres, depois, com Alex, numa bola de longe de
três. JP Batista deu o troco, mas do seu jeito, no garrafão, numa
jogada de cesta e falta. E por fim e definitivo no período com
Jefferson, em outra de três. O ala foi o dono do quarto com 10 pontos. A
10 minutos do fim, o placar marcava 62 a 60 para os donos da casa. Neto manteve o quinteto que encerrou o terceiro período, e o Flamengo passou a frente em menos de um minuto. Foi a senha para Demétrius colocar Hettsheimeir em quadra novamente. Se a coisa começava a ficar ruim para Bauru, piorou quando Jefferson reclamou de um falta e levou uma técnica. Marcelinho converteu o lance de bonificação, Ronald Ramon acertou uma de três, os tricampeões fizeram 11 a 0 e a vantagem pulou para nove a sete minutos do fim.
Bauru não se deu por vencido e lutou até o fim. A diferença chegou a cair para apenas dois pontos a 29 segundos do estouro do cronômetro, mas era tarde demais para uma reação.
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