Comentarista do SporTV diz que artifício da "mão boba" de Jara é comum dentro dos gramados, mas explica que a reação depende do estado emocional de quem sofre
Longe dos gramados desde 2012, quando deixou o Cruzeiro e anunciou a sua aposentadoria, Roger Flores lembrou dos tempos de atleta para comentar o polêmico episódio que envolveu Gonzalo Jara e Edinson Cavani no confronto entre Chile e Uruguai, pelas quartas de final da competição. Por conta da mão bobao chileno, o atacante uruguaio aplicou um tapa no adversário e acabou expulso pelo árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci.
Mão boba de Jara em Cavani (Reprodução Twitter)
Ex-jogador
de Fluminense, Corinthians, Flamengo, Grêmio, Benfica (POR) e Cruzeiro,
o comentarista do SporTV afirmou que já foi alvo do artifício, que diz
não ser raro dentro dos gramados pelo mundo. A reação, porém, em sua
opinião, depende do estado emocional da "vítima".– A gente que jogou sabe que isso acontece. E muito. Isso é pior que tomar um tapa, um soco, uma cuspida. Está mexendo (com seus princípios). Já (sofri) várias vezes. Já reagi agredindo, brincando: "Pô, vai devagar, dedo grosso" (risos). Tentando fugir de alguma forma. Mas tinha momento que você explodia como explodiu o Cavani. Se está mais tranquilo, você até brinca e sacaneia o outro cara. O estado emocional decide o que vai acontecer naquele segundo. É uma reação automática - disse o ex-jogador, durante o "Seleção SporTV" desta quinta-feira.
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