Vi pela primeira vez, depois de alguns anos viajando e assistindo a jogos dos clubes da capital, um clássico a nível nacional com direito a tudo que envolve uma rivalidade de verdade. Pra quem não sabe, o clássico Sampaio x Moto representa um pedaço da rivalidade carioca em jogo, haja visto que o Moto, com suas cores rubro-negras representa o Flamengo e o Sampaio, o Vasco, porque vascaíno que se preza não veste camisa com essas cores. Na arquibancada a gene confirma tal fato: muitos flamenguistas na torcida do Moto e muitos vascaínos na do Sampaio.
O jogo era cheio de atrações: promoção de ingressos, sorteio de um carro e a maior delas era o ânimo que a saída do presidente da FMF, depois de 20 anos de má administração, que foi substituído por um interventor da justiça.
Pois bem, em campo, pelo lado dos motenses havia o ânimo e a expectativa da atuação de Kléber Pereira, aquele do Atlético Paranaense e do Santos. No lado do Sampaio a torcida estava meio frustrada pela eliminação frente ao Cuiabá pela série D do brasileirão, mas ao iniciar a partida, o Sampaio mostrou que é infinitamente superior, se mostrando desde o início como um rolo compressor e marcou logo dois gols, placar que prosseguiu até o fim do primeiro tempo. No segundo, o Sampaio começou como o primeiro, indo pra cima. somente quase no final da partida o Moto descontou, mas logo em seguida o Sampaio fechou o placar (3x1), que poderia ter sido uns 7 ou 8, se não fosse a atuação do goleiro do Moto, que defendeu bolas incríveis. E a torcida fez a sua parte, mostrando que é carene de esportes e que quer ver o Maranhão no cenário nacional. O estádio Nhozinho Santos estava lotadaço.
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