Carlos Alberto Ferreira tem explicações a dar (foto: divulgação)
Leo Burlá
Publicada em 05/10/2011 às 15:59
Rio de Janeiro (RJ)
Publicada em 05/10/2011 às 15:59
Rio de Janeiro (RJ)
A devassa feita na contabilidade da Federação Maranhense de Futebol (FMF) pode colocar fim ao reinado de Carlos Alberto Ferreira, cartola máximo do futebol maranhense há pouco mais de 20 anos. De acordo com as palavras de Augusto Barros, delegado da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), o indiciamento do dirigente é uma questão de tempo. O inquérito criminal aponta para crimes de formação de quadrilha, apropriação indébita, improbidade administrativa, falsificação de documentos e enriquecimento ilícito.
Já afastado da presidência após ação civil pública, Ferreira vai ter de encontrar explicações convincentes para explicar o destino de doações privadas, repasses da Secretaria de Esporte e Lazer do Maranhão e da CBF que não foram contabilizadas nos livros da FMF. Ao LNET!, Barros afirmou que aguarda os documentos recolhidos na busca e apreensão realizada na sede da entidade. Oficiais de Justiça, no entanto, já estão de posse de planilhas e recibos da federação.
Paralelo a isso, Litia Cavalcanti, promotora do consumidor do Ministério Público do Maranhão (MP-MA), investiga possíveis delitos cometidos contra o Estatuto do Torcedor.
- Com os documentos em mãos, a tendência é que o inquérito seja concluído e o pedido de indiciamento do presidente seja concretizado. Ainda é possível que apareçam novos crimes com o andamento dos trabalhos. A situação dele é ruim. Não creio que ele tenha documentos que justifiquem a aplicação de alguns recursos - disse Barros.
Caso o indiciamento seja o caminho adotado pelo delegado, o Ministério Público ofereceria a denúncia contra Ferreira, que seria então julgado.
A promotora Litia Cavalcanti e Carlos Alberto Ferreira não foram encontrados pelo LANCENET!
Já afastado da presidência após ação civil pública, Ferreira vai ter de encontrar explicações convincentes para explicar o destino de doações privadas, repasses da Secretaria de Esporte e Lazer do Maranhão e da CBF que não foram contabilizadas nos livros da FMF. Ao LNET!, Barros afirmou que aguarda os documentos recolhidos na busca e apreensão realizada na sede da entidade. Oficiais de Justiça, no entanto, já estão de posse de planilhas e recibos da federação.
Paralelo a isso, Litia Cavalcanti, promotora do consumidor do Ministério Público do Maranhão (MP-MA), investiga possíveis delitos cometidos contra o Estatuto do Torcedor.
- Com os documentos em mãos, a tendência é que o inquérito seja concluído e o pedido de indiciamento do presidente seja concretizado. Ainda é possível que apareçam novos crimes com o andamento dos trabalhos. A situação dele é ruim. Não creio que ele tenha documentos que justifiquem a aplicação de alguns recursos - disse Barros.
Caso o indiciamento seja o caminho adotado pelo delegado, o Ministério Público ofereceria a denúncia contra Ferreira, que seria então julgado.
A promotora Litia Cavalcanti e Carlos Alberto Ferreira não foram encontrados pelo LANCENET!
Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/minuto/Inquerito-liga-cartola-maranhense-crimes_0_566943382.html#ixzz1ZwPg3qVr
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