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domingo, 21 de agosto de 2016

Campanha do Brasil: cinco motivos para sorrir X cinco motivos para se preocupar

Thiago Braz se - cerimonia de premiação

A Olimpíada do Rio de Janeiro termina para o Brasil com a melhor campanha da história, mas com um gostinho um pouco amargo por não ter atingido a meta de ser top 10 do quadro de medalhas.

Não acho que a participação brasileira pode ser jogada fora, mas ao mesmo tempo, não pode ser comemorada. Por isso, separei cinco motivos para elogiar o país e cinco motivos para ficarmos com "um pé atrás".

MOTIVOS PARA SORRIR
Recorde de medalhasO Brasil fez a melhor campanha da história olímpica, com 19 medalhas, sete ouros, seis pratas e seis bronzes. Superou Atenas 2004 (cinco ouros) e Londres 2012 (total de 17).

Recorde de modalidades no pódioForam 12 modalidades que conquistaram medalha (atletismo, boxe, canoagem, futebol, ginástica, judô, maratona aquática, taekwondo, tiro, vela, vôlei e vôlei de praia). Superou Londres 2012, quando foram nove. Foi o sétimo país neste quesito.

Recorde de top 8Nem só a medalha é importante. O Brasil ficou, ao todo, 75 vezes entre os oito primeiros colocados, quase dobrando o recorde anterior (41), que foi em Londres 2012. Nesse quesito, o país foi top 10.

Melhor posição no quadro de medalhas
Até os Jogos do Rio, a melhor posição do Brasil no quadro de medalhas tinha sido o 15º pelo total de pódios e no número de ouro. Nos Jogos do Rio, o país terminou em 13º por ouro e 13º no total.

Pequenos grandesAlguns esportes não foram ao pódio, mas o Brasil fez o melhor resultado da história na marcha atlética (3 vezes), esgrima (2), levantamento de peso (2), canoagem slalom, ciclismo estrada, handebol masculino, polo aquático e tiro com arco. Um bom presságio para o futuro.

MOTIVOS PARA SE PREOCUPAR
Uma das menores melhoras
É muito comum que os países sede façam, em casa, suas melhores campanhas da história. O Brasil melhorou "apenas" duas medalhas no recorde total, ou seja, 13%. É a terceira pior evolução com relação aos Jogos anteriores da história.

Não fez a meta
A meta do Comitê Olímpico do Brasil (COB) era ser top 10 pelo total de medalhas. Essa posição ficou com o Canadá (22 pódios), e o Brasil fechou com 19.

Queda dos grandes
Carros chefes da delegação, judô, vôlei, natação e boxe caíram muito no número de medalhas com relação aos Jogos de 2012. Judô e vôlei (quatro para três), natação (dois para nada) e boxe (três para um). O quarteto foi de 13 para sete pódios no total.

Maior investimento da história
Jamais se investiu tanto no esporte de alto rendimento do Brasil. A maioria dos atletas teve estrutura de primeiro mundo no último ciclo olímpico e, ainda assim, podemos dizer que o crescimento de medalhas ficou um pouco abaixo do esperado.


Favoritos não foram tão bem
O Brasil chegou aos Jogos com 12 atletas ou equipes "superfavoritos" ao pódio, quatro deles acabaram fora do pódio: Larissa/Talita, vôlei feminino, Sarah Menezes e Ana Marcela Cunha. Em 2008, o país chegou com oito "superfavoritos", e sete deles acabaram no pódio.

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