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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

RO 2016> HANDEBOL FEMININO - Brasil desafia zebra do último Mundial para ir à inédita semifinal olímpica

Após terminar primeira fase na liderança do Grupo A, brasileiras pegam a Holanda, nesta terça, na Arena do Futuro, para ficarem entre as quatro melhores da Rio 2016

handebol duda amorim brasil angola olimpíadas (Foto: Agência Reuters)Duda festeja gol marcado na vitória do Brasil sobre Angola na primeira fase (Foto: Agência Reuters)
Sem tradição na modalidade, o Brasil se acostumou ao rótulo de "zebra" na década que passou. Foi assim até o começo dessa geração de meninas que ganharam respeito e em 2013 tiveram o seu ponto alto com o título mundial conquistado na Sérvia. Nesta terça-feira, às10h, para chegar à inédita semifinal olímpica e conquistar seu melhor resultado na história dos Jogos, a equipe nacional terá de despachar a Holanda, país que vive semelhante escalada de evolução e no ano passado surpreendeu ao ser vice-campeã mundial na Dinamarca. O duelo será na Arena do Futuro. Quem vencer pega França ou Espanha.
– Elas (holandesas) são um time que corre muito, são muito inteligentes taticamente, tem boas chutadoras. Acho que temos de ficar muito perto delas. Vamos fazer as nossas análises, mas podemos esperar com certeza um jogo muito difícil. Sabemos que vem pedreira por aí e temos de nos preparar muito bem – afirmou a goleira Babi.    
Em dezembro passado, perdendo para a Noruega na decisão, a Holanda mostrou que pode incomodar os grandes da modalidade. No Rio, participa de sua primeira Olimpíada. O esporte não é popular no país, mas boa parte das jogadoras da seleção atua nas principais ligas do planeta. O rendimento na primeira fase, porém, não foi dos melhores, ficando na quarta posição do Grupo B, com uma vitória, dois empates e duas derrotas.
- Estamos felizes de disputar a primeira Olimpíada e sabemos que nossa equipe tem a capacidade de surpreender quem for. Vamos jogo a jogo e temos noção que o Brasil joga em casa e que será difícil vencê-las - contou Estavana Polman, artilheira da Holanda no Rio.
Seleção feminina de handebol conta com a torcida para avançar à semi inédita (Foto: Getty Images)Seleção feminina de handebol conta com a torcida para avançar à semi inédita (Foto: Getty Images)

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O Brasil teve um aproveitamento bem mais satisfatório e se animou com a possibilidade de buscar uma medalha. Por conta disso, superou o favoritismo da Noruega e ficou com o primeiro lugar do Grupo A. Além de bater as norueguesas, a equipe superou Romênia, Angola e Montenegro, perdendo apenas para a Espanha. 
holanda; handebol (Foto:  REUTERS / Damir Sagolj)Holanda disputa pela primeira vez o handebol feminino em Jogos Olímpicos (Foto: REUTERS / Damir Sagolj)

Estavana Polman, Holanda, handebol, Rio 2016, Olimpíada (Foto: Getty Images)Estavana Polman é a artilheira da Holanda 
na Olimpíada (Foto: Getty Images)
– Adquirimos uma confiança muito boa, fizemos uma primeira fase excelente, mesmo com a derrota. A derrota foi importante para mantermos os pés no chão e vermos o que temos que acertar, o que fazer. É cabeça fria e ir para o tudo ou nada – disse a armadora Deonise. 
Passar para a semifinal significa fazer a melhor campanha da história do time brasileiro em uma Olimpíada. Até agora, o máximo que a equipe atingiu foi o quinto lugar em Londres 2012, quando perdeu para a Noruega nas quartas de final.  
Mais do que um bom time, o Brasil conta também com o apoio da torcida para avançar. Henk Groener, técnico da Holanda, acredita que a equipe brasileira é favorita por também contar com a Arena do Futuro lotada, mas vê brecha para surpreender. 
– Tem os dois lados. Se você começar bem, os torcedores podem ficar um pouco quietos e sentir a pressão. As pessoas esperam que o Brasil vença. É um time que joga muito bom, tem uma boa experiência e joga em casa. Serão 15 mil pessoas apoiando. Então, pode ser favorito – admitiu.

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