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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

É hexa! Crensa vence Cajuína com autoridade e leva Piauiense de Futsal

Celeste domina jogo, barra investidas tricolores e conta com atuação magistral de Alexandre, que marca dois e ajuda na conquistar do sexto título estadual do clube

Alexandre Crensa (Foto: Renan Morais/GLOBOESPORTE.COM)Artilheiro da competição, Alexandre marca dois na decisão do Piauiense  (Foto: Renan Morais)
O campeão voltou. Simples assim. A tradição contou e o peso da camisa também. O Crensa venceu o Cajuína, por 5 a 3, e faturou o Campeonato Piauiense de Futsal. Com atuação decisiva do artilheiro Alexandre, a Celeste fez história ao derrotar o atual bicampeão estadual na decisão do torneio m partida realizada, nesta quinta, em Teresina.
Os gols de Gil, Di Maria, Alexandre (duas vezes) e Adriano foram responsáveis por tornar real o que seria um placar improvável há duas semanas. Na base da superação, o Crensa faturou o sexto título estadual de sua história (1983, 1984, 1985, 1987, 1997 e 2013).
O técnico do Cajuína, Mozart Bastos, era só apreensão. O time correspondeu ao esperado no primeiro tempo do jogo, mas caiu de produção logo depois de sofrer o quarto gol. Os tricolores deram de cara com a pressão da torcida adversária, apesar dos gols de Neném, Mardney e Richardson terem sido cruciais para manter a equipe de pé até o final da decisão.
Com o título, o Crensa adquire direito de disputar a divisão especial da Taça Brasil de clubes em 2014.
Crensa toma iniciativa no início
A Celeste saiu para o jogo. Precisava de uma vitória e foi busca-la. Enquanto os chutes aconteciam do lado tricolor, o Crensa respondia com frieza do outro. Kelson e Victor levaram maior perigo no início do jogo ao emendarem duas bolas na trave.
Aos seis minutos do primeiro tempo, o gol. De falta, o capitão Gil põe o Crensa na frente ao chutar forte e rasteiro, surpreendendo o goleiro Xuxa.
O Cajuína se manteve soberano na rápida troca de passes, que tentou confundir a marcação do adversário para poder chutar ao gol. Neném, completamente sem ângulo chutou da linha de fundo em direção a trave e contou com a sorte: a bola bate nas costas do goleiro Walleson e entra, empatando a partida.
crensa (Foto: Renan Morais/GLOBOESPORTE.COM)Gil comemora com os companheiros o primeiro gol da partida (Foto: Renan Morais/GLOBOESPORTE.COM)

Novamente outra falha de goleiro. Só que, desta vez, do lado tricolor. Xuxa sai errado com os pés, cede a bola aos jogadores do Crensa que não perdoaram. Di Maria só escorou para o fundo da rede e pôs o Crensa mais uma vez em vantagem.
A única alternativa era reverter à situação. Com Mardney, Neném e Richardons, o Cajuína insistiu nas finalizações, seja de longa distância, seja na infiltração por tabela na entrada da área. Porém, foi em um contra-ataque que o time tricolor encaixou o segundo gol. Richardson lançou e Mardney avançou em velocidade para empatar o jogo.
O ritmo do jogo estava alucinante, com a enfiada de bolas rápidas de ambos os lados da quadra. Uma prova foi aos 17 minutos, quando Buiú arrancou sozinho em contra-ataque e serviu Alexandre que, de cara para o gol, não desperdiçou a chance de desempatar a partida.
Cajuína diminui ritmo e empolgação
Descansados, os times suaram nos minutos iniciais do segundo tempo. O Cajuína, pela desvantagem numérica no placar, foi quem mais vezes chegou ao gol nos dez primeiros minutos. No total, foram dez finalizações, sendo sete diretamente no gol e outras três para fora.
Apesar das inúmeras tentativas, foi o Crensa quem chegou com mais perigo. Leonardo cruzou do canto da quadra e Alexandre, livre, deu de cabeça e mostrou estilo na conclusão. Os 4 a 2 no placar àquela altura davam todas as garantias a torcida que o título estava mais próximo. Gritos de 'É campeão' ecoavam nas arquibancadas.
O técnico Mozart Bastos precisou intervir e colocou goleiro-linha para reverter o quadro. Deu certo. Thyago chutou cruzado e Richardson escorou para o fundo da rede, dando mais esperanças ao time.
Mero engano. A euforia tricolor pelo empate se confundiu com o desespero de cada um dos jogadores. Recuado, o Crensa só se defendeu e afastou como o pode o perigo. Em uma das subidas do Cajuína, o gol ficou sozinho, livre para o 'chutaço' de longe de Adriano que põe números finais a partida.
Cajuína perde final 2013 (Foto: Renan Morais/GLOBOESPORTE.COM)Jogadores do Cajuína lamentam chances perdidas na decisão (Foto: Renan Morais/GLOBOESPORTE.COM)

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