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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

‘Vovô’ do Cerapió, Roberto Gayoso conta evolução tecnológica dos ralis

Gayoso é o único a participar de todas as 27 edições do rally até hoje e, aos 63 anos, mantém-se na ativa: 'O objetivo mudou, mas prazer de correr ainda é o mesmo', diz

Por Direto do Ceará
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Em dezembro de 1987, na primeira edição do Piocerá, ele estava lá. Em 2014, aos 63 anos, ele está de novo, e assim foi em todos os anos entre as duas datas. Roberto Gayoso é o único a ostentar a marca de participar todos os anos do Piocerá/Cerapió. Neste tempo, mudou de categoria, se tornou mais cauteloso e observou todas as mudanças que o avanço tecnológico proporcionou ao esporte que ele pratica.
As provas de rally de regularidade eram muito diferentes mais de duas décadas atrás. Os postos de controles (PCs), antes eram manuais, com pessoas espalhadas por toda a trilha para registrar a passagem dos pilotos. Hoje, tudo é feito através de GPS, o que agiliza os resultados. A navegação, algo vital para o sucesso neste tipo de rally, era muito mais complicada feita manualmente.
Gayoso, veterano do Cerapió (Foto: Wenner Tito)Gayoso participou de todos as edições do Piocerá/Cerapió (Foto: Wenner Tito)

- Não tinha tantos recursos de informática. Era algo mais improvisado, manual. A navegação era feita com uma calculadora de mão adaptada. Hoje é tudo mais avançado – conta o veterano.
O que não mudou nestes anos todos foi a satisfação de desbravar trilhas entre os estados vizinhos. Claro, com o avanço da idade, a competição não é mais tão importante como já foi um dia, mas a presença no rally é sempre confirmada.
- Antes eu corria para vencer, até na categoria máster. Depois já passei por Sênior, Over-40, Over-50 e agora estou na Moto-Rally. O objetivo mudou, hoje eu só quero participar e continuar participando sempre, o prazer de correr ainda é o mesmo – afirma.
Quem vê Gayoso com 63 anos pode achar que ele não aguenta o pique de 4 dias de competição intensa, mas engana-se. Ele garante que ainda tem pique suficiente para participar por mais uns anos.
- Faço academia, e praticar esporte é algo que te dá mais saúde. Ajudar até no trânsito do dia a dia, pois te dá mais habilidade, mais reflexo. Quero participar mais vezes ainda – diz ele.
Em 2013, Gayoso disputou apenas o primeiro dia do Piocerá, pois teve um acidente em que acabou fraturando o dedo. Em 2014, ele já terminou a primeira etapa em Jericoacoara e segue nesta quarta-feira (29), rumo a Viçosa, também no Ceará.

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