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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

AQUI, NO MARANHÃO, QUEM MANDA É O TUBARÃO.


Carreata do Sampaio Corrêa altera rotina de São Luís neste domingo

Tudo começou no aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado. A concentração se deu no aeroclube. Carreata durou cerca de 2h30

As carreatas começaram ainda no sábado, mas a grande festa com o desfile do time no carro do Corpo de Bombeiros começou no início da manhã deste domingo e terminou pela tarde, na Praça Maria Aragão, no centro da cidade. Tudo isso foi pelo acesso do time à Série B do Campeonato Brasileiro, após o empate, por 1 a 1, com o Macaé, nesse sábado.
A Polícia Militar estima que chegaram a Maria Aragão, cerca de mil torcedores, contudo mais de três mil se concentraram na BR-135. A duração da comemoração pela cidade foi aproximadamente de 2h30.
Jogadores do Sampaio no carro do Corpo de Bombeiros (Foto: Zeca Soares)Jogadores do Sampaio no carro do Corpo de Bombeiros (Foto: Zeca Soares)
Tudo começou no aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado. A concentração se deu no aeroclube. Quando o time desembarcou, às 11h17, muitos torcedores já estavam posicionados no portão que dá acesso a pista de pouso.
- Já passei por algo parecido no Avaí e no Ceará, mas aqui é mais especial, pois é um time do meu Estado e o meu time do coração, que eu comecei. Vamos pensar em semifinal a partir de terça-feira, pois agora é só comemorar – disse o capitão Arlindo Maracanã, um dos mais festejados.
No local, a torcida teve a oportunidade abraçar, tirar fotos e pedir mais autógrafos. Durante o percurso, muitos torcedores jogavam camisas e pediam que os jogadores assinassem com dedicatórias.Por volta das 11h30, a carreata começou. A saída do aeroporto foi pelo Km 0 da BR-135. Nesse momento, o trânsito ficou interrompido nos dois sentidos. De carros, motos, bicicletas e até a pé, muitos torcedores seguiram com o time passando pelas avenidas Guajajaras, Jerônimo de Albuquerque, Daniel de La Touche, Litorânea, Holandeses, Ana Jansen, Castelo Branco  terminou na Beira-Mar, quando chegou a Praça Maria Aragão, às 2h.
Sampaio faz carreata e passa pelas praias de São Luís (Foto: João Ricardo/Globoesporte.com)Carreata do Sampaio passou pela Avenida Litorânea (Foto: João Ricardo/Globoesporte.com)
No percurso, pessoas que estavam trabalhando ou no lazer, como nas praias da Avenida Litorânea e Holandeses, aplaudiam e vibravam. A maioria com camisas do Sampaio, em alguns casos por baixo dos uniformes de trabalho.

O Maranhão terá um representante na Série B do Campeonato Brasileiro do ano que vem. Neste sábado, no Estádio Moacyrzão, em Macaé, o tradicional Sampaio Corrêa se presenteou no ano em que completa 90 anos e garantiu seu acesso de uma forma nem tão sofrida. Levou o gol primeiro, é verdade. Mas fez 1 a 1 logo depois e, a partir daí, jogou com o regulamento debaixo do braço - no jogo de ida, no Castelão, venceu por 5 a 3. O Tubarão maranhense é o primeiro clube a subir para a Segundona.

Sampaio segura empate com Macaé e conquista acesso para a Série B

Tubarão joga o suficiente para assegurar o resultado que lhe coloca
novamente entre os 40 melhores clubes do Brasil. Alvianil mantém sina

O Leão do Norte Fluminense, agora encerra a temporada. E mais uma vez tentará tomá-la como exemplo para que, no próximo ano, os mesmos erros não sejam cometidos. Já o Tubarão ainda pode terminar o ano com o título da Série B. O adversário nas semifinais será o vencedor do duelo entre Treze e Vila Nova.Pela terceira vez, o Macaé caiu nas quartas de final da Série C do Brasileiro. O Sampaio se juntou ao Criciúma e ao Paysandu na lista de algozes da equipe do Norte Fluminense. O sonho de chegar pela primeira vez na Segunda Divisão foi alimentado pelo gol de William, que abriu o placar. Mas sofrer o empate poucos minutos depois pelos pés de Eloir foi um golpe e tanto.
Macaé x Sampaio Corrêa - Série C (Foto: Júnior Costa)O Sampaio segurou o Macaé no Moacyrzão e garantiu o acesso à Série B (Foto: Júnior Costa)
Tensão, emoção e polêmica
O Sampaio Corrêa já estava na Série B. Restava apenas aguentar 90 minutos para permanecer nela por, pelo menos, um ano. O Macaé estava longe. Precisamente dois gols de distância. A lógica fez com que o Alvianil começasse a mil por hora, e o Tubarão, devagar. William ajeitou para Ziquinha com o peito, e o atacante quase fez o gol. Era o primeiro minuto de uma partida tensa.
O nervosismo do Macaé era evidente. Pelo chão, a bola demoraria muito para chegar lá no ataque. Vamos, então, pelo ar. Os comandados do técnico Gerson Andreotti insistiram - e exageraram - em bolas levantadas para a área. É verdade que Gedeil, duas vezes seguidas, por pouco não marcou dessa maneira.
A primeira chegada do Sampaio foi só aos 11, em chute de longe. Depois disso, vieram as reclamações por três lances polêmicos dentro da área. Cléber Carioca cortou um cruzamento rasteiro com o braço, Laerte acertou a canela de Leandro Kível dentro da área, e Lucas caiu depois de uma dividida com a zaga. O árbitro mandou seguir todos os lances.
No último minuto da primeira etapa, Marcelo, do Macaé, decidiu arriscar. Encheu o pé com efeito, que quase enganou o goleiro Rodrigo Ramos. A defesa, estranha, foi com os pés.
Esperança e balde de água fria
Logo aos dois minutos do segundo tempo, o lateral Daniel dominou pela direita, levantou a cabeça e cruzou. William, absoluto, cebeceou com estilo para o fundo das redes de Rodrigo Ramos. Com o gol, o Macaé reacendia as chamas da esperança. Faltava um, apenas um para subir à Série A. Impulsionado pela torcida, pelos anos que bateram na trave, isso não parecia ser tão difícil.
Mas o 'um', num piscar de olhos, subiu para 'dois'. Cletinho, do Sampaio, já havia chegado com perigo pela esquerda antes fazer o que quis com a zaga do Macaé e rolar para Eloir na entrada da área. A estrela do meia brilhou mais uma vez, e o chute fraco foi aceito por luiz Henrique: 1 a 1.
Depois disso, foi desespero. O Macaé não conseguia colocar a bola no chão. Quando conseguia, eram Norton, Marcelo e William quem não colocavam a bola para dentro. Ora por detalhe. Ora falta de capricho. Ora por simples falta de sorte. O Sampaio, por sua vez, abusava nos contra-ataques. Quase todos fatais. Os últimos minutos ainda guardaram um show à parte do goleiro Rodrigo Ramos, que segurou com unhas e dentes o acesso do Tubarão para a Série B do ano que vem.

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