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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

CASO BRUNO: FAMÍLIA DIZ QUE BOLA É INOCENTE.


Bola é vítima de "plano macabro", dizem parentes de ex-policial

Mãe e filha dizem que ele é inocente e que está sofrendo ameaças de morte na cadeia


Foto: Denise Motta/iGAmpliar
Faixa em frente à casa de Bola, em Minas, diz que ele é inocente
A família de Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, 48 anos, diz temer pela segurança do ex-policial. Preso por suposto envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes de Souza, de 26 anos, Bola seria alvo de um “plano macabro”, afirmam a esposa dele, Denizlei, 42 anos, e a filha, Middian Keely, 26.
"Ele tem medo do que podem fazer com a gente aqui fora, pois, se não conseguirem atingir ele, ele pensa que farão alguma coisa conosco", diz a filha.
Bola é apontado pela polícia como o homem que matou Eliza por asfixia. O crime teria acontecido em sua casa, no município de Vespasiano, região Metropolitana de Belo Horizonte (MG). Segundo investigações, após o assassinato ele teria esquartejado o corpo de Eliza e jogado alguns pedaços para cães da raça rotweiller.
Há duas semanas elas dizem ter recebido uma carta anônima, postada em uma agência do centro de Belo Horizonte, denunciando que o ex-policial estaria marcado para morrer. Isso para que toda culpa recaia sobre ele e nada possa ser desmentido.
Acusado de cinco homicídios após ter seu nome envolvido no caso Eliza, Bola seria uma espécie de bode expiatório, segundo a defesa dele. “Ele foi ameaçado e está abatido. Esta questão causou nele um sentimento atroz. Infelizmente, o apelo midiático e sensacionalista influencia no julgamento”, diz outro advogado de Bola, Zanone Manuel de Oliveira.
“Por enquanto ele ainda não foi interrogado em nenhum dos processos de homicídio. Os outros processos de homicídio só existem por causa do caso Bruno. São crimes antigos em que testemunhas atribuem a ele a autoria”, completa o advogado, negando envolvimento de seu cliente em qualquer um dos crimes, tanto no caso do desaparecimento da ex-amante de Bruno quanto em outros assassinatos nos quais o ex-policial seria pago para matar.

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